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Você conhece a lenda da fundação da aldeia?

De Itanhaém subiu o Padre Belchior de Pontes para os campos de Piratininga, por um caminho muito ruim e desconhecido. Percorrendo por vários dias ínvias trilhas, encontrou um pantanal onde quase se atolou, não fosse o aparecimento providencial de um índio, que o levou desfalecido para a sua choça num outeiro.

Enquanto o padre não voltava a si, o silvícola saiu para buscar água. Recuperando-se, o padre Belchior de Pontes foi informado pela mulher do índio da ausência do seu salvador, que já se prolongava de maneira inexplicável.

Saíram à sua procura e o encontraram morto, picado e envolvido por uma grande cobra. O índio foi velado e sepultado dentro dos preceitos da Igreja e sobre a sua sepultura levantou o padre a capela de Nossa Senhora do Rosário, construindo em seguida a igreja.

A cobra que matou o índio, sepultado sob o altar-mor, teria dado o nome de M’Boy à Aldeia.

PADRE BELCHIOR DE PONTES
Padre Belchior de Pontes está enterrado na Igreja dos Jesuítas do Colégio de São Paulo

Choça – Casebre, palhoça, oca.
Outeiro – Colina, morro.
Silvícola – Quem nasce ou vive nas selvas e matas, selvagem.

*Retirado do livro “Embu: Terra de Artes e Berço de Tradições”, de M. F. Jordão.

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