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Vândalos invadem Centro Cultural Mestre Assis e destroem obras de exposição

Na madrugada da última terça-feira (16), aconteceu mais um caso de vandalismo nas obras de arte de nossa cidade. O Centro Cultural Mestre Assis, que conta com a exposição III M’BAI, foi invadido e teve parte do acervo de sua exposição total ou parcialmente danificado.

Segundo relatos, a invasão ocorreu durante a madrugada e sem marcas de arrombamento. A suspeita é de que o invasor tinha a chave do Centro Cultural e conhecia os hábitos e horários dos funcionários.

Ao site, o coordenador do CCMA, Camilo Alves, confirmou que entraram com a chave. “Tudo foi feito no térreo, entraram no Centro Cultural, desligaram o alarme, danificaram parte do acervo particular da exposição, vandalizaram parte do ambiente e saíram”.

O Secretário de Cultura do município de Embu das Artes, Júlio Campanha, disse que acredita que tenha sido algo premeditado:

“Acredito que quem entrou queira prejudicar alguém, seja artista ou até mesmo um secretário de cultura ou turismo da cidade.

Na sala que foi feito o vandalismo, tinha um órgão eletrônico, e jogaram produto químico em cima, mas não levaram o órgão, o que indica que não tinham a intenção de roubar nada, mas sim de vandalizar.

Aparentemente [foi] alguém que já conhecia, tinha cópia da chave ou algo assim”
– Júlio Campanha, secretário de cultura da cidade de Embu das Artes


Camilo Alves disse ainda que foi realizado boletim de ocorrência e que uma perícia no local já está sendo providenciada. Além disso, Camilo infelizmente afirmou que parte do acervo pode ter sido permanentemente danificada. “Alguns desenhos em papel e em terracota será de difícil restauração”. Outras fontes apuradas pelo site afirmaram que cerca de 80% do acervo particular da exposição III M’BAI foi vandalizado.

Moradores lamentam

A tristeza dos moradores foi grande na tarde de terça feira. A frente do Centro Cultural estava movimentada e o assunto era frequente.

Ao conversar com o artista embuense Mário, ele mostrou a sua tristeza e indignação:

“Hoje é um dia de luto para a arte e os artistas de Embu. No momento em que estamos criando um espaço de arte ao vivo na rua Nossa Senhora do Rosário, e no momento em que estamos envolvendo todos os artistas da cidade para um grande leilão jamais visto, é triste chegar de manhã e receber a informação que o Centro Cultural Mestre Assis foi invadido, sem que a porta fosse arrombada, e a pessoa simplesmente desligou o alarme, ligou a luz e danificou grande maioria das obras expostas em homenagem a nação indígena.”


A maior dúvida agora era se havia alguma câmera e se a base da Polícia Militar, em frente ao CCMA, tinha notado algum movimento suspeito.

Encaminhamentos

Além do boletim de ocorrência e a perícia, o secretario Júlio Campanha nos mostrou um documento em que afirma compromisso com os artistas de Embu a implantação de guarda 24h na praça, para proteção do patrimônio público.

Documento de encaminhamento da reunião dos responsáveis pela exposição Esculturas na Praça e a secretaria de cultura de Embu das Artes
Documento de encaminhamento da reunião dos responsáveis pela exposição Esculturas na Praça e a secretaria de cultura de Embu das Artes

“Tive reunião com o Denis Viana, e foi encaminhado que terá segurança 24h, em um acordo entre o governo, os artistas e a Secretaria de Segurança Pública”.

Segurança pública

Não é o primeiro caso de vandalismo a obras recentemente. Como mostramos, a obra da artista Helaine Malca foi derrubada, parte da exposição Esculturas na Praça, além do caso da obra Tributo aos Orixás, de Marcos Roberto, que foi parcialmente roubada.

Uma das muitas dúvidas que recebemos é sobre a base da PM, que fica em frente ao Centro Cultural Mestre Assis.

Visão da praça, com o Centro Cultural Mestre Assis a direita e a base da PM a esquerda.

Algumas fontes afirmaram ao site que uma das possibilidades é de um vandalismo intencional, para remover a base da Polícia Militar da praça. A base, já tradicional, poderia dar lugar a uma base da GCM.

Na reunião do Conselho de Segurança do Centro de Embu das Artes, ocorrido na terça feira, 16, não foi entrado em detalhes sobre a ação dos vândalos e nem sobre os próximos passos. Um dos munícipes questionou sobre as câmeras de segurança, e o subcomandante da Guarda Civil Metropolitana afirmou que as câmeras não estão funcionando desde o final do contrato com a antiga empresa que prestava serviços de manutenção. “Essa tecnologia [de câmeras] era da empresa anterior, e quando fizeram o estudo de mapeamento da rede e dos postes que já existem, encontraram conflitos técnicos, e houve problema na licitação.”


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2 respostas

  1. Eu gostaria de saber como roba pessoas ,matam roba centro cultural , quebra escultura da nossa praça e as policia não vê sendo que acontece em frente a base policial e ninquém viu ninguem sabe inclivel isso ……………………………………

  2. Como pode acontece roubo, matam pessoas como já aconteceu com um rapaz do correio que foi defender a avó que tinha ido receber sua aposentadoria e mataram seu neto na frente do posto policial , assaltam centro cultural , quebram escultura na praça tudo na frente de uma base policial e ninguem viu ninguem vê isso é inclivel ……………………………………………………….vamos fazer exame de oftalmo fica a dica . obrigada.

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